Faleceu nesta quarta-feira
em Jundiaí, o ex-jogador do Paulista, Silvano. A informação foi passada pelo
repórter Luiz Antônio de Oliveira, o Cobrinha, na Rádio Difusora.
Silvano Benedito Alves Lima,
nasceu no dia 9 de abril de 1935 em Laranjal Paulista e teve três passagens
pelo time profissional do Paulista, entre 1954, 1958 a 1959 e 1962, e segundo
os dados que puderam ser apurados marcou 12 gols em 40 jogos disputados com a
camisa tricolor, com um retrospecto de 17 vitórias, nove empates e 14 derrotas.
No campeonato de 1958 fez parte
de um grande time do Tricolor que contava entre outros com o goleiro Andu, o
zagueiro Martinelli, o meio-campista Pé de Valsa (ex-Fluminense e São Paulo) e
tinha um poderoso ataque formado por Clive, Moacir (ex-Palmeiras), Silvano,
Lero (ex-Atlético-MG) e Rodrigues Tatu (ex-Palmeiras e Seleção Brasileira).
Centro-avante e artilheiro nato
marcou muitos gols e conquistou títulos por onde passou.
No estado de São Paulo, jogou além
do Paulista, por Botafogo de Ribeirão Preto (1958), América de São José do Rio
Preto (1959), onde foi treinado por João Avelino, que lhe apelidou de “Pelé do
interior” e em 1961, indicado pelo jornalista jundiaiense Luiz Augusto Maltoni
foi jogar no São Bento de Marília, onde tornou-se artilheiro do time e do
interior.
Em 1962, mudou-se com a família
para o Paraná, onde foi contratado para jogar pelo Arapongas, onde ficou até
1967, quando tornou-se artilheiro do estado com 25 gols.
Neste mesmo ano foi campeão
paranaense pelo Água Verde de Curitiba.
Ainda em Curitiba passou pelo
Britânia, transferindo-se em 1969 para o Guaruapuava, onde chegou a jogar uma
partida ao lado de Garrincha. Encerrou a carreira por lá em 1971 aos 35 anos,
voltando para Jundiaí, cidade que adotou para morar.
Marcou história também no
futebol amador de Jundiaí, sendo campeão com o Primavera em 1957 e com o Juventus
em 1965.
Silvano era pai de Sinésio, outro
jogador que também jogou no Paulista na década de 1980.
Deixo aqui meus sentimentos à
família e o meu respeito por esse grande craque que sempre honrou a camisa tricolor.