O Paulista inicia amanhã às 16 horas no
estádio Dr. Jayme Cintra diante do Nacional a sua caminhada na temporada 2020.
De volta à Série A3 após o título da Segunda
Divisão em 2019, o Galo espera começar com uma vitória jogando diante do seu
torcedor e, assim, iniciar com o pé direito mais uma escalada no futebol
estadual.
O adversário é um velho conhecido do
Tricolor, tendo os dois clubes já se enfrentado 76 vezes em toda a história,
com um equilíbrio em todos os quesitos.
São 26 vitórias para cada lado e 24 empates.
Nas bolas nas redes, os números também são
iguais, cada equipe marcou 91 gols nos confrontos.
O primeiro duelo aconteceu no dia 12 de novembro de 1933, quando o Nacional ainda se chamava São Paulo Railway Athletic Club, nome inspirado na empresa ferroviária que lhe emprestou o nome, ou seja, uma história de origem bem próxima à do clube jundiaiense.
Naquela oportunidade o S.P.R. levou a melhor, vencendo em Jundiaí por 2 a 1.
De lá para cá as equipes se enfrentaram por seis vezes em amistosos.
Duas vezes no Torneio Seletivo do Campeonato Paulista, chamado do Paulistinha, nos anos 70.
59 jogos, ou seja, a grande maioria, foram pela 2ª divisão do Campeonato Paulista.
Na Série A3 já se encontraram três vezes, com uma vitória do Paulista e duas do Nacional.
Se enfrentaram ainda quatro vezes pela Copa Paulista e duas vezes pelo Torneio Eduardo José Farah.
A maior goleada do confronto foi a favor do time da capital. Em 1961 o Nacional fez 7 a 3 no Galo pelo Campeonato Paulista da Primeira Divisão (atual Série A2).
O Paulista não vence o Nacional há quatro jogos, ou quase 20 anos, desde 2001, quando sob o nome de Etti Jundiaí, o Galo venceu por 3 a 1 no primeiro turno da Série A2 jogando em Jundiaí.
Depois desse encontro, o Galo perdeu o jogo do segundo turno por 1 a 0, numa invasão histórica da torcida jundiaiense que lotou o Nicolau Alayon esperando o acesso naquele jogo e que teve, após o fim do jogo, um confronto homérico com a polícia da cidade de São Paulo. Apesar da derrota, o acesso veio um dia depois, favorecido pelos resultados da rodada.
Em 2015 foram dois confrontos pela Copa Paulista com dois empates e em 2017, no último duelo entre os clubes, o Nacional levou a melhor na Série A3 daquele ano, vencendo o Galo por 2 a 1 no Jayme Cintra na segunda rodada, causando a demissão do técnico Carlinhos Alves após apenas dois jogos. O Naça conquistaria depois o título da divisão, enquanto o Paulista amargaria pela primeira vez em sua história o rebaixamento para a 4ª divisão.
O Nacional, aliás, é um dos maiores vencedores da divisão, com três títulos, mesmo número de conquistas do Sertãozinho e do Estrella de Ouro (equipe paulistana da época do amadorismo).
O Nacional, aliás, é um dos maiores vencedores da divisão, com três títulos, mesmo número de conquistas do Sertãozinho e do Estrella de Ouro (equipe paulistana da época do amadorismo).
O artilheiro do Galo no confronto também é um dos maiores artilheiros do clube, o centroavante Ricardo, que atuou entre 1981 e 1986, marcou cinco gols contra o Nacional.
Já os jogadores que mais vezes enfrentaram o Nacional foram os zagueiros Marco (1973-1984) e Jorge Luiz (1977-1984), em 14 oportunidades.
O técnico que mais comandou o Paulista contra o Nacional foi Adaílton Ladeira, que teve duas passagens pelo Tricolor, entre 1981 e 1982 e depois entre 1991 e 1992. Ele trabalhou em nove confrontos.
Adversário histórico, retrospecto equilibrado e estreia de temporada, promessa de jogo duro para o Paulista, o que não quer dizer que não vá buscar a vitória.
Vai pra cima deles, Galo!