No primeiro jogo foram a estreia, a TV e um grande
adversário pela frente. Todas desculpas “aceitáveis” para a derrota que deixou
má impressão, mas e no segundo? O que justifica sofrer a maior goleada de sua
história na Copinha para o Audax por 6 a 1 em Barueri?
Já não era mais estreia. Podia-se aprender com os erros do
jogo anterior.
Não tinha TV. Só a Web TV Esporte Mais de Osasco transmitiu
o segundo tempo.
E o adversário não era tão grande assim. O Audax pode até
ter uma estrutura melhor do que a atual do Paulista, mas não tem tradição, é um
time de empresa. Perder seria normal, mas não desta forma vergonhosa.
O primeiro tempo já virou 4 a 1 para o time de Osasco. Dois
gols de William, um de Matheus e outro de Pablo para o Audax, Matheus Sylvestre
marcou o tento de honra do Tricolor.
No segundo tempo veio mais. Pablo fez 5 a 1 e aí já não eram
mais só os torcedores do Paulista que queriam sumir da face da Terra. Alguns
jogadores tricolores também tiveram esse pensamento.
Primeiro Matheus Sylvestre quis sair dali, foi arrumar
confusão com os jogadores do Audax sem nenhum motivo, após falta dura cometida
pelo zagueiro Kayo, ambos levaram o amarelo. Depois foi a vez de Brayan, mas
desta vez ele conseguiu o seu objetivo, deu um carrinho de frente, porém sem necessidade
no jogador do Audax, vermelho direto.
Aí ainda deu tempo de sofrer o sexto.
Mais do que ser derrotado, o Paulista não soube perder. Deu
vexame. Quis resolver ou justificar com violência, o que jamais pode ocorrer no
futebol.
Reflexo de um clube à beira do abismo, sem dinheiro, sem
time.
E olha que 2016 ainda nem bem começou...